Nesta quarta-feira, dia 3 de maio, a Polícia Federal realizou buscas na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília. Além disso, o tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, que já havia sido ajudante de ordens de Bolsonaro, e outros cinco suspeitos foram presos durante a operação.
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Vale ressaltar que Jair Bolsonaro não foi alvo de mandado de prisão. A Polícia Federal chegou a marcar um depoimento do político para as 10h deste mesmo dia, porém Bolsonaro optou não comparecer.
A Polícia Federal realizou uma operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes dentro do inquérito das “milícias digitais” que está sendo investigado no Supremo Tribunal Federal (STF). Na decisão, o ministro considerou “plausível” a linha de investigação da Polícia Federal de que um grupo ligado a Jair Bolsonaro inseriu informações falsas no ConectSUS para obter vantagens ilícitas.
De acordo com a investigação, a fraude nos cartões de vacinação do ex-presidente e de sua filha de 12 anos ocorreu em 21 de dezembro passado, pouco antes de viajarem para os EUA (no penúltimo dia de mandato). Após ser lançado no ConecteSUS, é possível gerar um comprovante de imunização.
Os policiais federais chegaram nas primeiras horas da manhã ao condomínio onde o ex-presidente mora desde que voltou ao Brasil, em março. Por volta das 9h20, já não havia carros da Polícia Federal em frente à casa de Bolsonaro.
Bolsonaro falou à imprensa após as buscas e reafirmou que não se vacinou contra a Covid e negou a adulteração nos dados do cartão.